A carne vermelha ganha destaque como vilã das portadoras, pois ela possui um tipo de gordura que é mais pró inflamatória.
Muitos trabalhos associam maior risco para desenvolvimento da endometriose ou agravamento do quadro em mulheres que consomem com certa frequência carnes vermelhas.
Acredita-se que pela presença da gordura saturada e modesto aumento de estradiol, o que tem impacto direto na manutenção da doença. E também pelo maior consumo calórico, que está diretamente relacionado a obesidade e consequentemente maior nível de inflamação.
Na minha prática clínica observo que pacientes que conseguem excluir ou reduzir consideravelmente o consumo, sentem um alívio imediato dos sintomas.
Devido sua digestão mais lenta, a distensão abdominal, má digestão, dor e o desconforto, são agravados.⠀
Portanto, no decorrer do processo da doença, quanto no pós operatório, a carne vermelha deve ser evitada, sendo substituída por outras proteínas animais, como: ovos e peixes ou preferencialmente proteínas vegetais, como: feijões, ervilha, grão de bico, lentilha e tofu.
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Beijos da nutri.
Referência: Yamamoto A, Harris HR, Vitonis AF, Chavarro JE, Missmer SA. A prospective cohort study of meat and fish consumption and endometriosis risk. Am J Obstet Gynecol. 2018 Aug;219(2):178.e1-178.e10
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